O tratamento, a um tempo atrás, era realizado exclusivamente por meio de uma alimentação restrita em Phe (Fenilalanina), suprindo-se, geralmente, as necessidades proteicas pelas misturas de aminoácidos livres, isentas de Phe.
A dietoterapia consiste na retirada de alimentos que apresentam phe, ou seja, deve-se retirar da dieta todos os alimentos ricos em proteínas, como carnes de qualquer espécie (ave, boi, peixe, etc.), leite e derivados (queijos, iogurtes, etc.), ovos, leguminosas (feijão, lentilha, soja, etc.), determinados cereais ( trigo, milho, etc.).
E deve inserir suplementação dos outros aminoácidos por meio de fórmulas. Elas são constituídas de misturas de aminoácidos sintéticos, isentas de Phe, podendo ser acrescidas de carboidratos, gorduras, minerais, vitaminas e elementos-traço para suprir as necessidades nutricionais de diversas faixas etárias.
E tem fonte de nitrogênio exclusivamente aminoácidos livres.
O aspartame também deve ser eliminado pois contém fenilalanina.
Os carboidratos e lipídios de origem vegetal podem ser consumidos livremente.
Estudo mostrou que é possível associar o leite materno à leites especiais sem prejuízo ao bebê. [ http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572007000600009&lng=en&nrm=iso&tlng=pt ]
"Os lactentes recebem as fórmulas especiais e, a elas é adicionado leite integral-modificado com a menor quantidade de fenilalanina possível;Amamentação materna pode ocorrer desde que exista controle diário da Fenilalanina sangüínea; A introdução de outros alimentos deve ocorrer aos 4 meses de idade, contendo baixos teores de fenilalanina, tais como vegetais e frutas, sempre com controle da quantidade diária permitida de ingesta do aminoácido." [http://www.ufmg.br/boletim/bol1415/ ]
Antes pensava-se que quando se chegava a idade adulta o tratamento poderia ser abandonado, mas hoje sabe-se que pessoas que não continuaram a dietoterapia tiveram quedas nas capacidades intelectuais.Há após a completa mielinização do sistema nervoso, principalmente, na adolescência, a tendência de aliviar a restrição alimentar; as escapadinhas, e por fim o abandono completo da dieta.Cabe à equipe médica que faz o acompanhamento do paciente orientá-lo, e no caso das mulheres, quando ficarem grávidas, voltarem à dieta restrita para evitar a fenilcetonúria materna, devido aos elevados níveis de fenilalanina sangüínea da mãe.
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